CONTOS COTIDIANOS: GROSSERIA PRA QUÊ?

sexta-feira, março 03, 2017


Oi gente linda,

Pra iniciar minha ideia de postar contos, causos, textos, pensamentos e etc, como já falei no post anterior, recebi essa crônica da Blogueira e escritora Daiana de Azevedo. Uma observação e tanto a que ele fez e colocou nessa crônica. Acompanhe!
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Nesse final de semana estou em Angra dos Reis e fui pra umas das praias da região passar meu dia. Éramos quatro, eu, marido, meu irmão e minha cunhada. Sentamos em uma das mesas desses quiosques que ficam beira a Praia, pedimos uma porção e um bocado de cerveja. Enquanto todo mundo foi nadar fiquei um tempo na mesa lendo meu terceiro livro do ano " 25 verbos para construir sua vida - Alberto Saraiva" e que livro diga-se de passagem, mas sobre ele falarei mais a frente porque não é esse exatamente o assunto que me fez escrever esse texto. 

Na mesa da frente encontrava-se um casal e uma adolescente que aparentemente seria filha dos mesmos. O homem em questão estava com sua mesa farta de cerveja, que estranhamente só ele tomava. Mas não foi isso que me chamou a atenção, por um momento de distração do meu livro ouvi a mulher pedir um refrigerante, ele grosseiramente recusou, "pois havia vindo para Praia, não para praça de alimentação de um shopping. "
Visto isso comecei a observar discretamente a conversa da mesa ao lado. Passa um vendedor ambulante de óculos, para mostrando para a adolescente os  modelos espelhados e por fim com ela atenta diz o preço. A moça meio sem graça vira e pede para o homem que aparentava ser seu pai . A resposta dele Ainda mais grossa e enfática, "não, vai pra praia, não vim aqui para comprar nada". Continua o mesmo tomando várias garrafas de cerveja, pediu uma porção de camarão, e continuou olhando o mar enquanto as  duas também o fazia mas com olhar triste.





Esse curto episódio que observei em silêncio me rendeu um bocado de questionamentos, porque tanta grosseria? Porque dizer não, se visivelmente a questão não era falta de dinehiro? Porque transformar de um sábado ensolarado na beira de um mar maravilhoso em algo tão triste? 

Não tinha as respostas para nenhuma dessas perguntas, muito menos sei das reais condições daquela cena. Só sei que olhando pro mesmo mar eu fechei os olhos e agradeci por toda a minha independência, por todas as vezes que eu pude comprar algo sem pedir para ninguém, por todas as vezes que eu pude fazer o que eu queria sem que alguém carrancudo transformasse meu dia em súplicas frustradas. 


Crônica de Daiana de Azevedo

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2 comentários

  1. Como eu estou feliz de inaugurar o seu cantinho de contos. Espero ter a oportunidade de participar mais vezes. Amei a foto ! Parabéns !

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    Respostas
    1. Daaai, que bom que gostou!!! Eu fico feliz em ter um conto seu aqui. Mande quantos quiser minha flor <3
      Obrigada Beeeijos!

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